Através da lente pequena
Busco ver-me inteira em
Nuances que desconheço ou
Que em determinados instantes
Deixei escapar
Não julgo meu olhar tão atento
Nem refinado o meu senso
A loucura é uma parceira constante
Bailamos num mesmo compasso
Quase gasto de passos equivocados.
Na inerte imagem do retrato
Esquadrinho o sorriso que
Quase desdenha...
Qual de nós ri?
Para e de quem?
E o baile recomeça
Enquanto a lente, ainda menor, não
Enquadra o que o sorriso quer...
Patrícia Di Carlo
2 comentários:
Lindo, lindo, lindo...
Lendo sua poesia, Paty, lembrei da Cecília Meireles, vocês duas escrevem maravilhosamente bem :)
Beigos!
Poxa, Maura, fiquei até sem palavras agora!! rs Obrigada, lindeza!!
E,como certeza, Cecília é infinitamente melhor!! :)
Xerinhos!
Paty
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