Através da lente pequena
Busco ver-me inteira em
Nuances que desconheço ou
Que, em determinados instantes,
Deixei escapar.
Não julgo meu olhar tão atento
Nem refinado o meu senso
A loucura é uma parceira constante
Em bailes noturnos que nem sempre crio...
Bailamos num mesmo compasso
Quase gasto de passos equivocados.
Na inerte imagem do retrato
Esquadrinho o sorriso que
Quase desdenha...
Qual de nós ri?
Para e de quem?
E o baile recomeça
Enquanto a lente, ainda menor, não
Enquadra o que o sorriso quer...
Patrícia Di Carlo
3 comentários:
Oii!!
Que poesia linda Patricia !!
abraços
Melissa
Obrigada, Melissa!! ;oD
Xerinhos
Pati, adorei!
Muito bonita e sensível mesmo.
Ultimamente tenho visto gente que acha que poesia é só juntar palavras e organizar em forma de verso.
Encontrar palavras assim como as suas é um alento... Continue postando!!
Beijo enorme!
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