Há tempos a insônia não vinha me fazer uma visita, e eu já nem mas sentia sua falta. Mas sempre senti das palavra s fáceis que acordavam em mim com sua chegada.
Hoje a mente não se aquieta e já nem sei mais se é por conta da insistente e lancinante dor de cabeça. Mas já não reclamo, ao menos algumas palavras novas me chegaram, como uma grata surpresa.
Palavras novas? É, podem até ser, mas sua nascente já uma velha amiga, não posso negar!
Uma dessas novas palavras, se é que assim posso associar, me trouxe uma forte percepção: a maior parte da vida, da minha ao menos, é um verdadeiro monólogo. Muitas vezes uma conversa imaginária, um destino certo, mas sempre um monólogo.
Conversas e questões lançadas ao tempo, muitas vezes esperando que a energia seja sentida no destino imaginado, já que a palavra será "para sempre" inaudita. Respostas algumas vezes me chegam como suave sussurro em minha mente, vindas do inconsciente, do ego, espaço, sei lá, só sei que em algumas muitas vezes têm uma absurda coerência!
Agora a batalha que travo é um tanto quanto moral: entre a minha, tantas vezes julgada insana por mim mesma, e a católica, inúmeras vezes criticada e vista como certeira em muitas situações...
Coloco-me a pensar que a essa hora eu poderia estar dormindo, ou aguardando o sono certo chegar, com a ajuda eficaz das 150mg diárias, mas hoje eu prefiro o escoar dos pensamentos, a conversa caótica, da mesma forma como é certo os dias em que prefiro sangrar...
Imagem: Insomnia, by Luisa Möhle
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