na dormência do corpo
recobro pulsando, nas veias,
o tom do mundo
hoje não reconheço os tijolos
expostos de dores alheias,
os meus, em demolição,
são tão mais antigos
meu passado nada sabe
de meus dramas e de
meus açudes sangrados,
nada lhe falei de dores e patuás
regenero, com metálica força,
os degraus de meus tratados e
reitero os que julguei imundos
e abro, novamente, os braços
que tinha como rotos.
Patrícia Di Carlo
Imagem: Elton Fernandes
2 comentários:
Mas gente! òi só!
Sucesso nesse novo bloguito!
bjs
Que lindo, Patrícia!!
Adorei o conjunto da obra! Parabéns por tudo o que vi e li, aqui...
Bj
Helô
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