Em páginas delicadas de dor, de amor, de silêncio e prazer, Carpinejar faz o que parece impossível: se define.
Depois de receber o Prêmio Jabuti 2009, categoria Contos e Crônicas, e surpreender os leitores com o livro vanguardista de Tweets, Fabricio Carpinejar apresenta sua nova coletânea de crônicas: Mulher Perdigueira .
Na obra, o autor cria sentido para o que não se vê. Aquilo que não tem cor, mas colore, que não tem peso, mas bate, que não tem forma, mas gosto. Aquilo que é o que faz as pessoas diferentes, que rasga histórias, que aproxima beijos, que enlaça almas, que constrói e destrói inversamente. Fabrício fala daquilo que importa.
Em Mulher Perdigueira, ele está mais maduro e sua racionalidade serve para reforçar o escape de quando ele ultrapassa a forma coerente e surge de novo puro sangue para fluir, dualizando a configuração das coisas, arrepiando nas entrelinhas, tirando o fôlego no espaço entre as palavras e morrendo de amor a cada ponto final.
[americanas.com.br]
Dono de uma prosa poética ímpar, Carpinejar me encanta com suas tiradas sensuais e eróticas, mas sem perder a ternura! ;oD
Nenhum comentário:
Postar um comentário