Grafiti sempre uma arte [claaaro que é!] que me atraiu muitíssimo, não como estudiosa ou conhecedora do assunto, não, apenas pelo gostar dos traços, das cores e da mensagem.
E foi assim que descobri as meninas e olhares mais que femininos da paulistana que já rodou meio mundo, Nina Pandolfo!!
E hoje, quando vi esse livro na livraria, quase sofri uma sapituca e caí dura! É lindo lindo lindo ad infinitum!
E é claro que já foi pro topo da lista de desejados... Ai ai, paixão múltipla é assim! ;oD
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Veja o que a Editora Master Books fala sobre:
O trabalho de Nina, que se distingue pela poética original e pelo universo fantástico, foi reconhecido a partir dos grafites que fez em diversas partes do mundo e das pinturas que exibiu em mostras individuais na Galeria Leme, em São Paulo. Ela se destaca atualmente entre os artistas brasileiros que conciliam a ágil linguagem da street art e a inserção no cubo branco das galerias e dos espaços institucionais. O livro percorre várias fases da sua trajetória: a infância, na Vila Gustavo, bairro da zona norte da capital paulista, quando ela coloria sem parar caderninhos; o primeiro contato com outros grafiteiros, entre eles Otávio Pandolfo, um dos artistas da dupla agora mundialmente prestigiada Os Gêmeos e marido de Nina desde 2001; e as mostras individuais que vem realizando no circuito de galerias do mundo, exibindo obras que refletem cada vez mais sua maturidade artística.
O lançamento traz reproduções ligadas às memórias e iconografias infantis, grafites mais elaborados - como o que realizou em conjunto com Os Gêmeos e Nunca no Castelo Kelburn, em Glasgow, na Escócia, em 2007- e as peças de prestígio produzidas em seu ateliê, na Aclimação, como desenhos, pinturas e esculturas, com a utilização de técnicas mais apuradas. Há, também, fotografias que mostram os traços e a personalidade do trabalho de Nina no exterior, nas ruas ou galerias, em países como Alemanha, Cuba, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Índia, Inglaterra, Japão, Porto Rico e Suécia. "O interessante de percorrer o mundo trabalhando é a possibilidade que se tem de notar e registrar o que é diferente de você, do seu habitat. O meu portfólio é a rua", afirma ela, lembrando da época em que andava pela cidade à procura de um muro para criar suas intervenções.
Nina fez seu début em exposições no exterior em 2002, participando com pinturas na coletiva I Don't Know, da galeria Die Farberie, em Munique, Alemanha. Ela e outros grafiteiros foram convidados para pintar diversos muros e fachadas no país, além de França e Grécia. "Havia muita informalidade nesses projetos. A gente fazia um grafite, depois vinha um convite para trabalharmos em outra cidade, e de lá partíamos para outro lugar", afirma a artista, que passou cerca de seis meses fazendo essas intervenções.
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Imagens desses trabalhos fazem parte do livro, que traz ainda textos dos renomados curadores Steves Lazarides e Marsea Goldberg, e do jornalista, crítico e curador independente Mario Gioia, autor de uma síntese da carreira da artista plástica. "Ao vermos as primeiras pinturas murais, percebemos que o estilo de Nina é muito ligado ao ideário infantil", escreve Gioia, em uma das passagens do texto que abre o livro. "Lagartas e animais dos mais variados, meninas de olhos avantajados, mas de traços simples, mais semelhantes às figuras dos mangás japoneses, trenzinhos com letras animadas, todos elementos com cores chamativas são pintados, apesar da fase inicial estar longe da elaboração visual feita atualmente pela artista."
Nina, que acompanhou de perto o projeto editorial, cuidando de cada detalhe, presenteia o leitor com um relato poético sobre sua trajetória e processo criativo.
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