Tenho acordado de madrugada com o corpo tremendo, um suor gelado embebendo o lençol e na face escorre um pouco do morto mar que sinto encher enquanto percebo que meu coração perdeu a trilha da fé. Será que mais uma vez ele sangrará perdido de mim, afogando-nos em buscas, exaurindo-nos em quimeras? E o que são essas loucas bailarinas que nos tentam? O que se quer buscar? Para quê?
Ao menos hoje queria o sono calmo, como o espaço entre a lua e as estrelas…
Patrícia Gomes
Imagem: Daniel Yuen
2 comentários:
incrivel está sua literatura torna-se noturno, oscuro que nos leva a deusa da noite, da lua.
Tem muita magia e sentimento.
escreva sempre!
abraços
adriano siqueira
Pois é, nem sempre o 'sonho calmo' vem...os poetas e as criaturas que sentem mais as coisas precisam encarar a espécie de 'tortura', ou tontura de viver...
Assim, é [e és].
beijo
El
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