
um sol menor
lá fora
espalha-se
e eu, em conclave,
não sei se ardo
ou se rezo
se absinto-me
ou gotejo em vermelho
espesso, caudal
respingo orações inúteis
de uma deusa
enluarada e macilenta
que empanzino-me
ah! pobre poeta vulgar
que derrama soluços
entre os cacos das garrafas
e do amor?...
nada!
2 comentários:
Sua poesia é como vinho... melhora cada vez mais com o passar dos anos...
Beijos
E vc é sempre, cada dia mais, gentil, meu querido...
Beijos
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