Quero o dia que me bate,
sorrateiramente, à porta
com manchas úmidas
no dourado escasso;
o tempo solto
enquanto leio o que
dizem ser o certo...
Vejo as máquinas de escrever
chorarem falidas, enquanto,
perdida, choro em livros sobre
a delicadeza e generosidade
do mundo insalubre...
Patrícia Di Carlo
Imagem: Christian Coigny
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